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girl. 17 years. movies. music. love. ♥

terça-feira, 10 de julho de 2012

*

Chega a uma altura eu acho que a gente tem que ser um pouco realista. Eu acho que tenho que começar a ser racional e a guardar numa gaveta o meu coração porque eu já percebi que não é com a emoção que as minhas feridas vão sarar. Eu explico-me melhor, apesar de achar que já entendeste perfeitamente até onde eu quero realmente chegar.
Há mais ou menos um ano, abriste uma ferida dentro de mim, ferida essa que ainda hoje sangra. Esta ferida foi a maior que eu tive em toda a minha vida e olha que já me feriram muito. Eu acho que o "problema" desta ferida era o seu tamanho estar relacionado com a quantidade de amor que sinto por ti (imagina lá bem).
E ter esta mágoa dentro de mim fez com que, de um ano para cá, a memória me fugisse sempre para aquilo que aconteceu. Quero que fique claro antes de continuar que eu não brinquei com os teus sentimentos.
Eu arrisquei, achava que por te amar desmesuradamente, ia conseguir apagar da minha memória tudo aquilo que tinha acontecido, que eu tinha descoberto. Mas ambos sabemos que isso não aconteceu e que apesar da dor não ser tão intensa como há um ano atrás, quando toco no assunto, ainda choro compulsivamente e ainda me sinto uma menina traída.
Já sei! Já sei que para ti não foi traição mas para mim foi. Nove meses de mentira era quase tanto tempo como o tempo que a nossa relação tinha e eu fiquei sem bases.
A verdade é que eu não consigo apagar as coisas e que nem o meu amor incondicional consegue fazê-lo. E estarmos juntos não é saudável, eu não posso estar sempre a tocar no assunto porque sei que isso é altamente prejudicial para a nossa relação mas eu não consigo fazer de outra maneira.
Por isso, sinceramente, não tenho muito mais palavras para te escrever. Desta vez tenho mesmo que tentar seguir em frente e quero que faças o mesmo. Porque talvez se as coisas tivessem acontecido de outra maneira, a gente pudesse ter sido feliz de uma maneira incrível mas assim, eu não posso dar mais de mim porque já dei tudo o que tinha e, tudo o que eu tinha, não foi suficiente.
Um beijinho.

domingo, 17 de junho de 2012

ele: consegues-te lembrar de como éramos?
ela: nós os dois éramos tão felizes.
ele: tínhamos tantos planos.
ela: eu imaginava o meu futuro ao teu lado.
ele: e a q ponto é q nós chegamos?
ela: ao ponto final.

Não é meeeesmo preciso dizer mais nada.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

- Você desistiu?
- Não, eu fui embora, é diferente.
- Mas e aquilo de "para sempre"?
- Mas e aquilo de "nunca te vou fazer sofrer"?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Não sei se o fim da nossa relação está para breve mas se queres que te admita uma coisa, eu estou completamente exausta de todas estas memórias, de toda esta dor.
Talvez tenhas razão, talvez não haja nada que possas fazer para me fazer ultrapassar isto.

Mas um conselho; não pises o risco mais nenhuma vez porque vou embora sem te dar qualquer justificação...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Queria poder voltar um ano atrás. Queria não ter pegado naquele telemóvel. Queria não me ter enganado na pasta a abrir. Queria ter continuado na ilusão de que aquelas mensagens eram para mim. Queria ter adiado aquele dia para um dia em que eu já não gostasse mais de ti.
Ou pelo menos queria não ter sofrido. Queria conseguir apagar isto da minha memória. Queria poder apagar pessoas do meu mundo. Não digo do mundo. Digo só do meu mundo.
Mas se pudesse escolher uma só coisa, escolheria ser mais segura porque isso resolveria tanta coisa...
I miss our old things...
Our old we.